Assistência Técnica Social no Reassentamento Águas de Acauã em Itatuba

A Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), reafirmando o compromisso com o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais, realizou na segunda-feira (24), uma visita de assistência técnica social ao Reassentamento Águas de Acauã, no município de Itatuba/PB.

A ação foi conduzida pela extensionista social Jámila Leal Tavares da Silva, Assistente Social, que acompanhou de perto as demandas das famílias do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no município, que desenvolvem suas atividades agropecuárias na área do reassentamento. Durante a visita, foram promovidas orientações e fortalecidas as estratégias para ampliar o acesso dos agricultores e agricultoras familiares a programas e políticas públicas.

O gerente regional da Empaer em Itabaiana, Paulo Emílio de Souza, afirmou que a empresa “segue atuando com dedicação para garantir assistência técnica e social de qualidade, contribuindo para o fortalecimento da agricultura familiar e a inclusão produtiva das famílias reassentadas”. Lembrou que o projeto se destaca como um exemplo de sucesso em desenvolvimento sustentável e convivência com o semiárido.

No Reassentamento Águas de Acauã, onde vivem famílias, a Empaer e parceiros, como a prefeitura municipal e Embrapa, conduzem com sucesso o projeto Algodão Agroecológico consorciado junto às famílias agricultoras do projeto Agrovila Águas de Acauã.

Neste Projeto Agrovila Águas de Acauã existem 100 famílias assentadas, em uma área de 150 hectares, das quais 16 hectares foram utilizados para o cultivo de algodão, milho e feijão em forma de sequeiro coletivo dos assentados e da cooperativa, e outras culturas destinadas ao consumo das famílias, tudo de forma orgânica. A renda obtida com a comercialização da produção é dividida igualmente entre todos.

Conforme o Diário Oficial de dia 10 de setembro de 2020, o Governo da Paraíba iniciou este Projeto Agrovila Águas de Acauã. O decreto tornou de utilidade pública para fins de desapropriação cerca de 330 hectares (cinco imóveis rurais), publicado no daquele ano.

As famílias das comunidades rurais de Pedro Velho, Riachão, Cajá, Costa e Melancia, todas no município de Itatuba, atingidas pelas águas da barragem Acauã, foram transferidas para a agrovila.