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Em Itatuba: Empaer apresenta ações na Agrovila Acauã

publicado: 03/09/2025 12h56, última modificação: 03/09/2025 12h56
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O Governo da Paraíba, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Sedap-PB, apresentou, nessa terça-feira (2), em Itatuba, diversas ações no Reassentamento Agrovila Açauã. Entre as atividades, estão a construção de cisternas e outras ações para beneficiar famílias agricultoras do Vale do Paraíba.

Set,25.2.jpegO gerente regional da Empaer em Itabaiana, Paulo Emílio de Souza, lembrou que desde os momentos iniciais, a extensão rural pública orienta os produtores da Agrovila no cultivo do algodão agroecológico colorido em sistema consorciado, também estimulou a construção de barragem subterrânea, a produção de quintais produtivos com irrigação, entre outras ações que possibilitam avanços e conquistas.

O secretário-executivo da Secretaria da Agricultura Familiar e do Semiárido, Bivar Duda, destacou o esforço do Governo em dotar a agrovila de infraestrutura para que possa oferecer às famílias uma vida melhor.

Set.25.jpegNovo plantio – Paulo Emílio lembrou que, pelo terceiro ano consecutivo, os agricultores plantaram algodão agroecológico, com o acompanhamento técnico do Governo do Estado, por meio da Empaer. São 30 agricultores familiares integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) que realizaram o plantio de forma coletiva.

O primeiro roçado agroecológico foi plantado em 2022 e, no ano seguinte, ocorreu a primeira colheita de algodão agroecológico. No ano de 2024, foi realizado o segundo plantio totalizando mais de 12 toneladas do produto.

Paulo Emílio informou que, no ano passado, os agricultores familiares do reassentamento também receberam da Empaer a declaração de produção agroecológica, atestando práticas como o manejo sustentável do solo, a ausência de agrotóxicos e a preservação da biodiversidade local.

Set.25´1.jpegO algodão é plantado em consórcio com outras culturas, como feijão, milho, gergelim, jerimum, quiabo, maxixe e fava, em um modelo de produção diversificado e sustentável.

A construção de barragem subterrânea foi outro benefício levado para a comunidade. O extensionista rural explicou que são utilizadas tecnologias de convivência com o Semiárido. As estruturas garantem a captação e armazenamento de água no subsolo, que podem ser utilizadas durante os períodos de seca prolongada. Permitem a irrigação dos cultivos, assegurando colheitas mais seguras e abundantes, mesmo em épocas de escassez de chuva.