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Governo amplia experimentos na Estação da Empaer em Alagoinha
O Projeto ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta), realizado por meio de uma parceria entre Governo do Estado (firmado ainda pela antiga Emater), Embrapa Solos/Algodão e Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Campus Areia, três anos depois, entra numa fase de ampliação com a introdução de mais duas variedades de capim de pastejo.
O projeto continua sendo conduzido sem nenhuma alteração pela Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), a nova empresa criada pelo Governo para gerir os trabalhos de pesquisas, extensão rural, planejamento agrícola e assuntos fundiários. Como proposta para este ano, o projeto prevê que serão plantadas mais duas variedades de capim de pastejo, para que sejam realizados trabalhos de avaliação entre tipos diferentes, quanto a pisoteio, palatabilidade e adaptação, lembrou o presidente da Empaer, Nivaldo Moreno Magalhães.
Com o acompanhamento do diretor de Pesquisa Agropecuária da Empaer, Manuel Duré, tendo iniciado há cerca de três anos, o projeto tem finalidade de avaliar este sistema em condições edafoclimáticas das regiões onde foi implantado, nesse caso nas Estações Experimentais de Alagoinha e Umbuzeiro.
“Como o próprio nome diz, estes sistemas são integrações de três: as avaliações da parte de lavoura vêm sendo realizadas desde a implantação do projeto, bem como da parte de floresta, que é de avaliação constante, entretanto faltava a avaliação para pecuária”, afirmou o gerente da Estação e pesquisador de Alagoinha, Rubens Fernandes da Costa.
Em dezembro do ano passado, foi iniciada nova etapa do projeto, precisamente com a introdução de bovinos, mais precisamente das raças Sindi e Guzerá, em fase de recria, ou seja, com idade entre 8-12 meses, no caso dos machos; e de 8-14 meses, no caso de fêmeas.
O pesquisador explicou que no sistema para avaliação foi plantado Brachiaria Decumbens, variedade de capim de pastejo adaptado à região. Os animais também estão sendo suplementados com uma mistura múltipla enriquecida com uréia pecuária. Os animais serão avaliados quanto ao seu ganho de peso (através de pesagens a cada 21 dias), qualidade de carcaça, através de ultrassom, bem como de sua evolução reprodutiva.
O sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) vem sendo trabalhando numa parceria que em três anos já apresenta resultados que vão melhorar significativamente a atividade e vida dos agricultores familiares. O projeto consiste na conservação de solo, recuperação das pastagens, visando à convivência no Semiárido, garantindo assim melhorar uma alternativa de renda.
A proposta é o desenvolvimento de ações estratégicas que contribuam para disseminação de conhecimentos e promovam a adoção de tecnologias relacionadas à intensificação sustentável de sistemas de integração de produção animal e vegetal na Paraíba
Inicialmente foram implantadas duas Unidades Técnicas de Referências com 1,6 hectares cada, contemplando a combinação de componentes de integração entre lavoura, pecuária e floresta. O modelo proposto terá as seguintes lavouras: milho e feijão macassar, espécies florestais como sabiá, eucalipto e Gliricídia e a Brachiaria destinada à pecuária.