Governo reúne queijeiras em Várzea para debater a certificação do queijo

Tema como objetivo discutir a certificação das queijeiras, a comercialização dos produtos derivados do leite e a obtenção da Serviço de Inspeção Municipal (SIM), acontece na segunda-feira, dia 25, a partir das 9h30, no Município de Várzea (PB), Sertão paraibano, o Encontro Estadual dos Queijeiros, na Associação Comunitária do Riacho da Cozinha, no Sítio Aldeia.

O evento é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), em parceria com a Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), e com prefeituras municipais da região.

Na Paraíba existem cerca de 680 queijeiros registrados para obter a certificação, participando de um mercado promissor, que é o consumo de queijo pela população. Estarão presentes, representantes das Gerências Regionais da Empaer e queijeiros de Cajazeiras, Sousa, Itaporanga, Princesa Isabel e Patos.

A palestra considerada de fundamental importância para a conquista desse importante benefício por parte dos queijeiros paraibanos será proferida pelo Agrônomo da Empaer Genival Soares. Segundo ele, deve se destacar que o produto queijo pode ser comercializado livremente, mas para vender aos programas de compras governamentais, é necessário a certificação.

Na ocasião, será debatido o acesso ao Serviço de Inspeção Municipal (SIM), ou seja, a sua regulamentação o produto possa ser comercializado no município. Também tem o Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que permite a comercialização no território do Estado, e o Serviço de Inspeção Federal (SIF), que garante a venda em todo o país.

Com a liberação do (SIM), (SIE) e (SIF), as queijarias poderão construir seus produtos adequadamente de acordo com as regulamentações federais, viabilizando uma maior qualidade do produto, como também, maior segurança para os consumidores finais. Além disso, a inclusão dos selos permite a geração de renda para as famílias agricultoras.

“Caso essas certificações não sejam aprovadas, pode ocorrer o fechamento das queijarias, assim como os queijos podem ser apreendidos, prejudicando uma rede de produtores e consumidores”, comentou o Genival Soares.