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Vigilante deixa Brasília para trabalhar na agricultura em Olho D’Água

publicado: 18/08/2020 12h07, última modificação: 18/08/2020 12h07
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Depois de residir na cidade de Brasília, distrito federal, durante anos, para onde tinha se transferido e trabalhava como vigilante, após ter nascido o primeiro filho e sem adaptação à vida distante do campo, Pedro Ferreira Primo e sua esposa Eleonai Ramos da Silva decidiram retornou para o Sítio Serrote/Mandacaru, município de Olho D’água, no Sertão, e iniciar atividades agrícolas.

Olho Dágua 17-08.jpgEle chegou em 2004, passando a trabalhar na terra que pertence aos seus pais, recebendo assistência técnica do Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Sedap, Pedro Ferreira construiu projetos que melhorou a qualidade de vida, sendo destaque na região com o trabalho excutado no campo.

Pedro recordou que percebendo não ser a cidade gande, com todo a sua movimentação, lugar para criar os filhos, então decidiu voltar para o campo e hoje, com Olho Dágua3 17-08.jpgpersistência e seguindo a orientação dos extensionistas rurais, conseguiu montar uma pequena estrutura de trabalho que garante o sustento de todos.

A família é auxiliada pelos técnicos da Empaer, já teve acesso ao Projeto Dom Helder, e tempos depois conseguiu recursos juntos aos bancos para novos projeto. Também trabalha com algodão orgânico. Tem um pequeno rebanho caprinos, criar galinhas de capoeira e cultiva hortaliças para o consumo da familia, e o excedente desta produção comercializa na comunidade.

Todo o trabalho de assistência técnica é feito pelos extenionistas Inaldo Ferreira e Maria Gorete Laurino, com acompanhamento da gerente regional de Itaporanga, Romeria Pereira.